segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Neuromarketing


Definição própria: Técnica que através da utilização de aplicações médicas avançadas, avalia o comportamento emocional cerebral do consumidor, quando o mesmo está perante a necessidade de tomar decisões em momentos de consumo. Os dados recolhidos e analisados por especialistas permitirão a implementação de estratégias mais adequadas por parte de quem disponibiliza para o consumo, determinado produto, marca, serviço ou outro tipo de bem passível de ser transaccionado.

Definição de autor: "O neuromarketing consiste na utilização combinada das tecnologias médicas, com especial incidência pela imagem de ressonância magnética funcional, e dos conhecimentos da psicologia. Não aplicadas ao doente, mas ao consumidor/cliente com a finalidade de conhecer as suas reacções e atitudes perante as marcas, produtos, serviços e até pessoas, e assim elaborar campanhas promocionais e institucionais mais eficazes para promoção destes". McLure e outros, em "Neural Correlates of Behavioral Preference for Culturally Familiar Drinks", publicado pela revista Neuron.

"Neuromarketing is the study of the brain’s responses to advertising, the brands encountered in our daily lives, and all the associated messages and images that are strewn throughout the cultural landscape of everyday life". Jim Meskauskas, editor da iMedia Connection (http://www.imediaconnection.com/).

"El neuromarketing es la disciplina que une los conocimientos de las neurociencias y sus aplicaciones al estudio del comportamiento humano, a la toma de decisiones y a la mejora de las estrategias y políticas comerciales". Néstor Braidot , professor e conceituado especialista argentino .

Vantagens : Elaboração de campanhas especificas em função do conhecimento prévio da reacção do consumidor, facilidade em avaliar resultados aos estímulos por exemplo de um novo produto, obtendo através do Neuromarketing respostas á partida mais fiáveis.

Desvantagens: Custo elevado, imprevisibilidade do ser humano e portanto alguma margem de erro que pode ser relevante, as questões da ética relacionadas com a utilização do Neuromarketing para condicionar as opções do consumidor.

Pai do neuromarketing demonstra em Portugal como o cérebro escolhe o que consome (2008-02-29)
Entre fios ligados à cabeça e a empurrar um carrinho de compras pelo meio das prateleiras de um hipermercado, Isabel sujeita-se a uma experiência inédita que foi realizada em Portugal. Aquilo que vai vendo e escolhendo para comprar é monitorizado através de uma pequena câmera escondida nos óculos escuros que usa e as reacções do seu cérebro a tudo o que vê, ouve ou sente vão sendo registados por um receptor escondido na sua mala de mão.
Trata-se de uma experiência de neuromarketing, realizada quinta-feira no Porto com o objectivo de mostrar aos jornalistas como o neuropsicólogo David Lewis analisa as reacções do cérebro da voluntária Isabel enquanto esta faz compras num hipermercado. Vamos ver o que ela gosta e o que não gosta", explica David Lewis, adiantando que "as pessoas não conseguem simplesmente verbalizar essas emoções porque estão no seu subconsciente". A parte consciente do cérebro - a que consegue verbalizar as emoções - só concebe 11 pensamentos por segundo, acrescenta o cientista, e fazer compras implica "milhões de pensamentos e informações fornecidos pelos sentidos ao cérebro". Por enquanto, a experiência de neuromarketing que David Lewis veio a Portugal realizar não passa de uma demonstração mas, segundo o neuropsicólogo inglês, o processo "é provavelmente a maior revolução na pesquisa de marketing".


Fontes: http://www.meiosepublicidade.pt/ ; http://neuromarketing.blog.com/
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=25327&op=all

(Artigo publicado no site Mundo Marketing por: Gulherme Neto)
Entender o comportamento do consumidor é a grande meta de qualquer plano de Marketing de uma empresa. Não faltam seminários, livros, reportagens, artigos e documentários que fazem sua parte ao tentar decifrar essa imprevisível e complexa troca que acontece entre quem compra e quem vende um produto. A novidade dos últimos anos é que até mesmo a ciência está estudando isso. O Neuromarketing ainda está dando seus primeiros passos, porém, diversas corporações preferem não perder tempo e já começam a realizar estudos nesta área.
IUm exemplo: A divulgação de uma pesquisa científica no jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas. O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram.
Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.

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